‘Bluesmart’ – mala conectada quase fez essa jornalista ser impedida de entrar no aviao

Lembra da Bluesmart, a mala que vem com GPS, Bluetooth, rastreador e ainda carrega seu smartphone? Quando falamos sobre ela no Blue Bus, em dezembro, dissemos que uma das vantagens era evitar aquele momento tenso na esteira, esperando pra ver se a mala chega ou nao chega. Ao que tudo indica, no entanto, proprietários da Bluesmart podem ter momentos tensos em outra área do aeroporto – a segurança. Natt Garun, jornalista do The Next Web, teve problemas com a mala em uma viagem recente entre Chicago e Las Vegas. Depois de passar pelo scanner corporal, Natt precisou abrir a mala – que levava como bagagem de mao – para que a segurança checasse o que havia dentro. Quando olhou para o monitor, Natt percebeu que a área da mala ocupada pela bateria – responsável pelo funcionamento de suas ‘smart features’ – estava em destaque, e explicou para o segurança do que se tratava. “Você pode retirar a bateria?”, foi a pergunta que ele fez. A menos que ela cortasse parte da mala e quebrasse uma caixa de plástico, a resposta era negativa. Nesse momento um 2º segurança já havia chegado. A mala é entao submetida a um teste para detecçao de traços de explosivos, e o alarme toca. Entre muitas perguntas e respostas, a jornalista explica o conceito da mala inteligente e tenta mostrar um folheto que veio junto com o produto. É alertada para nao encostar na bagagem enquanto ela está sendo revistada. Clima tenso.

A essa altura restavam 40 minutos para o embarque, e Natt pergunta aos seguranças se ela vai conseguir pegar o voo – “Nesse momento eu estaria mais preocupada com a sua mala do que em pegar o voo”, respondeu uma delas. Conforme a inspeçao seguia, fios foram descobertos embaixo do revestimento, acessíveis por uma tira de velcro. “Para onde isso leva?”, um segurança perguntou. Natt disse que honestamente nao sabia, mas achava que eles se conectavam à fonte de alimentaçao que permite que os sensores da mala funcionem. O segurança entao liga para seu supervisor, pedindo que ele venha dar uma olhada. Quando ele chega e Natt explica toda a situaçao mais uma vez, ele tenta remover os fios e pede que a equipe teste a mala para traços de explosivos novamente, dessa vez focando nos fios. Agora o teste dá negativo e Natt enfim é liberada para prosseguir para o embarque. Era a última chamada. :-) No The Next Web você confere a história na integra, além do feedback da equipe de segurança do aeroporto e da fabricante da Bluesmart sobre o incidente. E quanto à opiniao de Natt? “A menos que você nao se importe em ser um early adopter que precisa explicar aos seguranças como funcionam seus novos brinquedos, eu esperaria até que esse tipo de produto se torne mais comum – isso se você de fato achar que precisa de uma mala ‘inteligente’ em algum momento da sua vida.” ;-)

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