Estudo da McCann revela o sentimento dos brasileiros em relaçao às marcas globais

A rede McCann divulgou essa semana os resultados de uma pesquisa intitulada “A Verdade sobre as Marcas Globais”, que ouviu mais de 30 mil pessoas em 29 países, 1500 delas no Brasil. O levantamento mostra que os brasileiros sao abertos às marcas globais, mas suas expectativas e anseios quanto ao papel a ser desempenhado por elas ainda é muito elementar. Apesar de 78,4% dos brasileiros se sentirem cidadaos globalizados e confiarem mais em produtos e serviços vindos de fora do país (58%), ainda fazem parte de uma das nacionalidades que menos viaja para o exterior (63,5% declaram nunca ter viajado) e quase nao falam um 2º idioma (22% declaram falar fluentemente uma 2ª língua). A pesquisa também aponta que, apesar da receptividade local às marcas globais, os brasileiros ainda engatinham quanto ao que desejam e esperam das marcas: 60,2% basicamente esperam produtos e serviços de qualidade. Na sequência, 40,2% esperam que a marca apoie atividades responsáveis em relaçao ao meio ambiente e 36% se importam com o fato de a marca ser aberta e transparente sobre suas atividades e iniciativas.

Isso nao significa que as marcas podem se acomodar e apenas prover o básico, ou seja, ofertas de qualidade. Os brasileiros apreciam marcas imbuídas de missoes maiores do que a venda, tanto que 71% deles acreditam que as marcas globais podem ter um impacto positivo no mundo. Os anunciantes que fizerem além do básico certamente sairao na frente em termos de preferência de marca”, explica Debora Nitta, vice-presidente de planejamento da WMcCann, responsável pela análise dos dados nacionais da investigaçao.

O estudo também constatou que o brasileiro, a despeito de se sentir um cidadao globalizado, vive essa sensaçao mais como um agente de consumo de conteúdo ou de produtos. 61% se enquadram na categoria “globalizados de sofá”, ou seja, aqueles que experimentam referências de outras culturas através, principalmente, de pesquisas na internet (92,8%), de filmes (88,1%), livros (86,8%), redes compartilhadas (86,2%) e programas de TV (85%). Segundo o estudo, nas categorias tecnologia (81%) e automóveis (61%), a procedência internacional é mais relevante, enquanto que, para serviços financeiros (92%), seguros (88%) e alimentaçao (78%), ser local favorece as marcas brasileiras.

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