O mundo de uma garotinha de 7 anos no game Minecraft, sob a ótica do tio

Em sua mais recente coluna no site da Revista Galileu, Alexandre Maron conta sobre como foi ser convidado a adentrar o mundo da sobrinha, de apenas 7 anos, em sua construçao no jogo Minecraft, que faz parte de uma linhagem de games ‘caixas de areia’, que permitem que a brincadeira flua livremente, sem limitaçoes, como construir castelos de areia nos ambientes infantis dos parquinhos.

Ele ressalta que entrar no cenário construído pela menina foi mais imersivo do que entrar no quarto dela – “Você pode entrar no quarto de uma criança e dizer que mergulhou no mundo dela. Mas nao é uma verdade total. Quartos sao moldados pelos pais, pelos limites do dinheiro e de seus gostos pessoais. Também nao é o mesmo que brincar com Lego ou com cartolina, isopor e cola. Esses materiais têm limites de tamanho, consistência, resistência, preço das peças e o próprio construtor está limitado pelo espaço disponível. E a minha sobrinha adora brincar com tudo isso também. Mas num ambiente criado no Minecraft, uma criança pode, efetivamente, fazer quase qualquer coisa. Ela pode errar, fazer de novo, apagar e reconstruir sem medo.”

Depois de passear pelo criativo mundo da sobrinha, o tio pediu ajuda, todo enrolado com os comandos, e tentou desfazer da própria capacidade para enaltecer a da menina, dizendo que precisava de auxílio porque era ‘burrinho’ mesmo. A resposta dela foi sensacional – “Que nada, tio. É que você está começando a brincar. Um dia eu também tive que ensinar tudo pro meu pai”.

Confira na íntegra no site da Galileu.

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