“O mundo ama os refugiados, mas só qdo eles sao atletas olímpicos” – no NYTimes

O mundo se comove com a Equipe de Refugiados nas Olimpíadas do Rio. Eles sao ovacionados de pé na abertura de cerimônia. Ban Ki-moon, secretário geral das Naçoes Unidas, que nao é um homem dado a exibiçoes extravagantes de emoçao, é todo sorrisos”, diz o colunista Roger Cohen no New Tork Times, lembrando ainda do tuite de Obama para os 10 atletas que “provam que você pode obter sucesso, nao importa de onde você venha”. “Sim, o mundo se comove com a Equipe de Refugiados. No entanto, nao se importa com os refugiados”, dispara Cohen com uma daquelas verdades dolorosas de confrontar. “Eles morrem no mar. Eles morrem presos na parte de trás de um caminhao. Eles morrem mortes anônimas. Cercas sao levantadas, muros debatidos. Cartazes os depreciam. Eles representam perigo e ameaçam disrupçao. Eles sao aproveitadores. Eles sao deixados no limbo em ilhas remotas do Pacífico. Fala-se de ameaça à ‘civilizaçao Europeia’ – leia-se Europa cristã. Fala-se em fazer os Estados Unidos grande de novo – leia-se fazer os Estados Unidos branco de novo.” Para Roger, está claro que a glorificaçao da Equipe de Refugiados e a vilanizaçao dos refugiados coexistem – “É aquele velho princípio: nao no meu quintal.” “Sim, vamos torcer pela equipe de refugiados no Rio, a 1ª de seu gênero, mas nao com palavras vazias, e nao para aliviar nossas consciências sírias. Eles caminham agora sob uma bandeira Olímpica. Eles querem a bandeira de uma pátria. Thomas Bach, presidente do Comitê Olímpico Internacional, disse: ‘Nós queremos enviar uma mensagem de esperança a todos os refugiados do mundo.’ Mas depois da festa, alguém vai lembrar?Leia o artigo na íntegra aqui.

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