Vinícius, Veríssimo, Nelson Motta, Ruy Castro – a literatura brasileira representada no Folio

Terminou ontem, domingo, o Folio Festival Literário Internacional de Óbidos – pequena vila medieval a uma hora de Lisboa – que atraiu 30 mil visitantes, tantos ou mais que as pedras do calçamento das suas ruelas que levam os interessados em busca dos livros e de seus autores. “Ando há mais de 25 anos em festivais e é a 1ª vez que vejo uma 1ª ediçao de um festival tao interessante, tao rico e com tanto público”, disse à agência Lusa José Eduardo Agualusa, um dos curadores do Folio. Contas feitas e sem perder o fôlego, foram 11 dias de programaçao com 459 criadores, 200 autores, 154 sessoes literárias, 56 ilustradores, 37 conferências, 36 espetáculos, 14 exposiçoes e 13 livrarias nas quais se concentram mais de 200 mil livros – representando um investimento de meio milhao de euros. Contabilidade na gaveta, vamos partir para as estantes onde se escondem a maioria dos convidados desta folia de letras, música e imagens. Nas tendas e nos palcos espalhados dentro da cidade protegida pelas muralhas de um castelo, a literatura brasileira esteve muito bem representada, entre outros eventos, no humor de Veríssimo e numa conversa apaixonada e apaixonante de Nelson Motta e Ruy Castro sobre o Rio de Janeiro. Na terra de Camoes, ouviram-se os muitos sotaques da língua portuguesa e, lembrando Vinícius – um dos homenageados no show de abertura do festival – dizem até os mais sentimentais, que viram a garota de Ipanema andando por lá…

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