Debranding, o branding do futuro | texto da Tânia Savaget

Há algum tempo venho conversando com clientes de todos os segmentos sobre a importância de voltarmos às origens quando pensamos em estratégias de marca ou processos de branding. Vale acompanhar a história e relembrar conceitos como Proposiçao de Venda Única, Proposiçao de Venda Emocional, Proposiçao de Venda Organizacional ou outros que alguns pensadores de marca, organizaçoes ou consultorias desenvolveram ao longo do tempo para entender o caminho que percorremos mas, principalmente, atualizá-los à luz do momento que estamos vivendo. Marcas nao sao mais apenas proposiçoes de venda, sao pontos de vista, acredito. Mas o maior papel delas hoje deve ser fazer muito bem o que elas se propoem a fazer.

O ótimo artigo da Fast Company fala sobre o papel da publicidade ostensiva, sobre a geraçao de conteúdo, sobre a lógica do push e o papel da comunicaçao na construçao das marcas. Nesse momento de total interconexao entre as pessoas, a principal interface entre produtos e consumidores nao é mais a marca, mas pessoas reais, com discursos reais e curadoria sobre o que, de fato, acreditam. O foco das empresas deverá ser o de fazer coisas relevantes e úteis, que solucionam problemas, aproximam as pessoas, tornam suas vidas mais fáceis, prazerosas, seguras e divertidas.

Por tudo isso acredito que branding e inovaçao devem caminhar muito mais juntos e que a marca tem um papel no marketing mas, mais ainda na cultura, no comportamento empresarial e no p&d das empresas. Inovar inspirado por marca é ter um eixo de raiz/origem e antena/visao de futuro bem fundamentado e sempre aberto às mudanças de contexto interno e externo. Leiam o artigo e vamos falar mais sobre isso.

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