Por que é que nao tem acentos? A pergunta que acompanha o Blue Bus

Houve um tempo em que os acentos eram um estorvo (ainda sao, em alguns casos) para usuários de diferentes plataformas na internet. Ainda era uma guerra a diferenciaçao de PC e Mac, e os teclados de cada um escreviam coisas que os outros nao liam normalmente, sobravam incômodos ‘ces cedilhas’, ‘&aacute’, etc, entre as palavras de uma frase.

Isto faz uns 10 anos. Blue Bus, que já nao tinha muita simpatia pelos acentos que, em muitos casos, apenas ‘sujam’ graficamente uma informaçao – decidiu banir os que mais tumultuavam um texto. O til era o pior deles e foi o primeiro a ‘cair’ na ortografia do site.

Mesmo que agora a evoluçao da tecnologia e dos softwares possa permitir uma grafia, digamos, politicamente correta, para o site nao dá mais, pela simples razao que essa falta de acentuaçao se tornou marca registrada que nao pode e nao deve ser abandonada sob nenhuma hipótese.

Mas nao é só desse diferencial visual que vive o ônibus. Aqui, por regra, se evita preferencialmente o ‘por extenso’ – veja neste texto, nos parágrafos acima, ’10 anos’ em vez de ‘dez anos’ ou ‘1º texto’ no lugar de ‘primeiro texto’. Norma interna do site defende que além de procurar textos concisos e idealmente nao maiores que 8 linhas condensando uma informaçao, nenhum elemento gráfico deve ‘prolongar’ desnecessariamente a notícia apresentada – caso dos ‘extensos’ ou de artigos como ‘um’ e ‘uma’ perfeitamente dispensáveis quando vc refere ‘diretor de criaçao’ ou ‘campanha publicitária’, por exemplo. A ideia é enxugar o texto até o limite da paciência do leitor avesso a essas,
digamos, ‘firulas’.”

Texto de Julio Hungria publicado originalmente em 2005

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