Princesas vendem – notícia, história, ingresso e souvenir – 1as damas nem tanto ;)

Estava lendo uma matéria sobre um dos descendentes da família real “brasileira” que, claro, defendia o poder de atraçao da monarquia com 1 argumento, no mínimo, engraçado. Ele dizia que nenhuma menina brinca de “primeira dama”, mas ainda adora brincar de princesa! E que ninguém se interessa por histórias e museus sobre presidentes, ministros e deputados mas, ainda hoje, hordas de turistas lotam os palácios para ver de perto as histórias, construçoes, jóias e outros objetos ligados aos reis, rainhas, príncipes e outros membros da realeza.

Em outro artigo, 1 colunista do New York Times dizia que uma família real, com todas as suas histórias, pouparia os norte-americanos de ver estampados em seus jornais os muitos escândalos sobre candidatos a prefeito, presidentes, suas amantes e suas esposas sempre compreensivas. A imprensa britânica, é verdade, vem reciclando a notícia da gestaçao, parto, nascimento e, logo mais, batizado do pequeno George, príncipe de Cambridge, como nessas novelas que quando fazem muito sucesso e aumentam a audiência vao sendo prolongadas em excesso.

Sem embarcar na exaltaçao do primeiro artigo ou na crítica do outro, o que me chama a atençao é que, tanto a imprensa quanto a economia precisam de novidades e bons produtos para manter o interesse dos seus públicos. E, em ambos os casos, as famílias reais e todo o seu storytelling cumprem bem este papel. Castelos se transformam em museus, viram palco para shows e apresentaçoes, movimentam o mercado de turismo e, de quebra, ainda vendem muitos e muitos souvenirs. Escândalos entao, nem se fala. Os livros de história e os guias de viagem estao cheios de fofocas e, até hoje, a monarquia está nas revistas. Até hoje tenho um baú de fantasias de princesa das minhas filhas… Fantasia de primeira dama? Nunca pediram! ;-)

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