A vida média das empresas está cada vez menor – alerta da Tania Savaget

Em 1937, a vida média das 500 maiores empresas do planeta era de 75 anos. Nesta época o mundo nao era tao conectado e as Super Big Corporations ainda nao tinham se espalhado tanto assim. Era o tempo em que os líderes passavam mais tempo nas suas funçoes, existia uma cultura estabelecida e passada de equipes para equipes. Com menos tecnologia disponível e relativamente acessível, a competiçao nao era tao acirrada – embora a lógica já fosse a do matar ou morrer.

Michael Porter, que estará em Sao Paulo no início do próximo mês e tem muitas reflexoes e livros sobre negócios, falou que “os antigos modelos de estratégias corporativas e o próprio capitalismo como conhecemos estao mortos. É preciso sair do paradigma do machucar – hurt – para o do cuidar – help – e transformar externalidades em oportunidades”. Parece um ótimo direcionamento. As empresas, desde 2011, estao durando menos: 15 anos é a média. Fusoes, aquisiçoes, alto turn over ajudam a explicar parte do problema.

Mas o futuro aponta para uma evoluçao. Do modelo top down, comando e controle, para o modelo coletivo, colaborativo e inteligente. Já existem alguns negócios assim. Vale acompanhar alguns deles. O Global Impact Invest Rating System está de olho neles – veja aqui.

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