Afliçoes da era tecnologica – 1 robô pode roubar o seu emprego? (do Publico)

Sentir-se-ia confortável em viajar num carro sem motorista? Admitiria que um robô cuidasse da sua mae ou fosse com o seu filho comprar um sorvete? Para a maior parte das pessoas de cultura ocidental, a resposta é negativa. As máquinas, por mais inteligentes que sejam, nao sao humanas, portanto nao têm emoçoes. E mesmo que a ficçao científica as apresente como seres “quase humanos”, sempre lhes há-de faltar alguma coisa. Podem enguiçar. Podem ver-se confrontadas com uma situaçao para a qual nao estao preparadas. E, bem vistas as coisas, ninguém se atreve ainda a antecipar que os robôs inteligentes, que sao computadores com uma gigantesca acumulaçao de informaçao, já estejam prontos para entrar nas nossas vidas e na vida das empresas a ponto de operarem uma “ruptura”.

(…..) O tema tem hoje uma nova dimensao social que já faz parte do debate público nas sociedades mais avançadas – por exemplo, o seu impacto nos empregos de uma classe média que já foi “esmagada” durante as últimas duas décadas graças à revoluçao das tecnologias de informaçao e à globalizaçao econômica (…..) Os robôs tomaram conta do debate nas universidades, sobretudo americanas, mas também na imprensa ocidental. O que é, só por si, um sintoma.

Na sua ediçao de 29 de março deste ano, a capa da Economist chamava a atençao para esse mundo “robotizado” que pode estar na próxima esquina. A revista cujas capas sao famosas pela força da sua mensagem (mesmo quando, às vezes, se enganam) dedicava um vasto dossiê ao assunto com um título ainda mais sugestivo: “Os imigrantes que vêm do futuro” – leia a integra do texto de Teresa de Souza no Publico de hoje

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