Bruno libertado, faltam as provas alegadas pela Polícia nos protestos do 1º dia do Papa

O estudante Bruno Ferreira Telles, de 25, que foi preso sob a suspeita de portar um coquetel molotov no protesto do dia 22 perto do Palacio Guanabara, teve o caso arquivado ontem pela juíza Ana Luiza Coimbra, do Tribunal de Justiça do Rio. A Polícia Militar acusava Bruno de ter lançado um coquetel molotov contra PMs durante manifestaçao contra o governador Sérgio Cabral, mas nao foram apresentadas provas do suposto crime. Noticia esta noite no G1. A reportagem da Midia Ninja já tinha comprovado sua inocência – veja acima.

Concluída a açao penal que inocenta o estudante, a família de Bruno Ferreira Telles já se movimenta para, agora, ela própria, mover uma açao contra o estado – “Vamos pleitear uma açao pela atrocidade que fizeram com ele”, adiantou o advogado Miguel Dehon para a materia do G1. Bruno chegou a ser encarcerado numa cela individual e ficou 22 horas detido entre a ida à delegacia e o presídio, segundo ele. Por conta disso, o advogado vai pedir uma indenizaçao por danos morais e psíquicos – “Vi as imagens (da câmera que mostrava Bruno no momento da prisao) e vou começar a trabalhar na questao da indenizaçao”, disse.

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