#Cannes – Seminário do Cirque du Soleil começou c/ espetáculo e acabou em jabá

Direto de Cannes

O seminário final do 5o dia do Festival de Cannes, com a participaçao do Presidente do Cirque du Soleil, Daniel Lamarre, começou bem. Antes mesmo do início da apresentaçao, artistas faziam acrobacias entre as poltronas do Gran Audi e posavam para fotos com a plateia. Lamarre subiu ao palco e começou a contar a incrível história da empresa que reinventou o circo, inspirada pela visao de seu fundador, Guy Laliberté, que até viagem espacial já fez. Para se ter uma ideia da grandiosidade do Cirque, basta dizer que sao vendidos 14 milhoes de ingressos por ano para os 19 shows em cartaz mundo a fora. Só em Las Vegas sao 8 espetáculos, incluindo ‘Love’, com músicas dos Beatles, e o recém inaugurado show baseado na obra de Michael Jackson. Para encontrar ideias para os novos espetáculos, o Cirque conta com um ‘Trend Group’, cuja tarefa é garimpar tendências nos 4 cantos do mundo para alimentar a equipe de criaçao. Eles possuem também olheiros que varrem diferentes países em busca de artistas e ideias. Por tudo isso o Cirque du Soleil é sempre citado como um exemplo de inovaçao e inspirou inclusive um dos mais bem sucedidos livros sobre o tema, chamado ‘A estratégia do oceano azul’.

Porém… no meio do apresentaçao, Lamarre anunciou que agora o Cirque du Soleil usaria toda a sua experiência em entretenimento e produçao de espetáculos para também fazer eventos para marcas, em parceria com a agência canadense Sid Lee. A partir daí, o que se viu no Palais foi um descarado jabá. Bertrand Cesvet, da Sid Lee, assumiu o microfone e fez um longo discurso, desfiando argumentos desnecessários, para dizer que estava buscando clientes na plateia. Foi chato e feito sem a sutileza e elegância que caracteriza o Cirque. Nao precisava. Até porque nao vai faltar gente interessada em fazer eventos bacanas com o selo do Cirque du Soleil.

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