Cigarros eletrônicos – promessa enganosa de glamour? Veja aqui

Depois de ler artigo do português Público sobre os cigarros eletrônicos, a impressao que fica é que, atualmente, os e-cigarettes estao na mesma posiçao dos cigarros tradicionais alguns anos atrás. Vendem a imagem de glamour e até supostamente de nao fazerem mal à saúde. Nao estao sujeitos a qualquer tipo de controle de qualidade, de advertências sobre potenciais riscos, nao pagam impostos e podem ser vendidos para menores. A variedade de sabores disponíveis – em algumas lojas, mais de 40 – também serve como atrativo para os fumantes, muitos dos quais acreditam que o cigarro eletrônico pode ajudá-los inclusive a parar de fumar. Para os fabricantes, o grande trunfo é afirmar que o tabaco tem mais de 4 mil substâncias e os cigarros eletrônicos, quase nada além da nicotina – afirmaçao, aliás, questionada por profissionais da saúde.

Para quem nao conhece, o cigarro eletrônico é um dispositivo que possui uma cápsula onde é colocado um líquido, contendo nicotina, que, ao ser consumido, produz um vapor que imita o fumo. Tem uma bateria e um carregador, assim como os celulares. Mas, apesar de “eventualmente poder ter menos riscos para a saúde, nao liberta da dependência”, diz Sérgio Vinagre, médico que coordena um programa de prevençao e controle do tabagismo em Portugal. Ana Figueiredo, pneumologista coordenadora da comissao de tabagismo da Sociedade Portuguesa de Pneumologia, afirma que nao conhece ninguém que tenha deixado de fumar com e-cigarros – acredita que, pelo contrário, o produto tende a perpetuar a dependência física de levar o cigarro à boca. Na opinao da médica, a venda de cigarros eletrônicos “é um retrocesso imenso na luta contra o hábito”, já que o objetivo é interromper o consumo, e nao substituí-lo. Leia a matéria na íntegra aqui.

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