Dona do Clarín vai continuar sendo investigada por roubo de bebês

Deu hoje no Argentinaetc – Na imagem, notícia sobre o caso Herrera de Noble, no Clarín

Ernestina Herrera de Noble, dona do grupo Clarín, continuará sendo investigada pela Justiça argentina no processo para determinar se seus filhos, Felipe e Marcela Herrera de Noble, foram adotados legalmente ou se tratam de vítimas da Ditadura, entregues à empresária por militares depois de terem sido roubados de suas famílias.

1 tribunal penal do país recusou o pedido dos advogados de Herrera de Noble para que a empresária fosse inocentada, depois do resultado negativo de 1 teste de DNA de Marcela e Felipe, realizado com o Banco Nacional de Dados Genéticos, no ano passado.

Durante mais de 10 anos, Herrera de Noble se negou a permitir a comparaçao dos dados genéticos de Marcela e Felipe com o Banco Genético. Quando o cerco contra a empresária ficou mais apertado, em 2012, de um dia para o outro, Herrera de Noble decidiu realizar os exames, que deram negativo.

Por meio dos veículos de comunicaçao do Grupo Clarín, Herrera de Noble tentou instalar a ideia de que com o resultado negativo a causa estava encerrada. Causa Herrera de Noble: Confirmado que nao sao filhos de desaparecidos, foi a manchete do Clarín sobre o assunto, na época. Errado. A questao é que o Banco de Dados Genéticos nao contém amostras de DNA de todas as famílias vítimas do terrorismo de Estado, o que permite concluir que o resultado negativo do exame nao necessariamente inocenta a empresária, muito menos determina que os jovens nao sao filhos de desaparecidos, fatos confirmados por esta nova decisao judicial.

O que a Justiça argentina está pedindo agora é que Herrera de Noble apresente documentos que comprovem que a adoçao de Marcela e Felipe foi realizada legalmente, provas que nunca apareceram. Conheça os detalhes dessa história aqui neste link.

publicidade

publicidade