Depois da ley de medios argentina, ingleses criam orgao de regulaçao da imprensa

Murdoch, sorriso amarelo

Foi aprovada oficialmente nesta 4a feira a criaçao de um órgao de regulaçao da imprensa britânica. Nao se dedica principalmente a impedir e controlar o monopolio, como determinam as necessidades sul-americanas – seu ponto basico é o comportamento ético dos veiculos.

O documento foi elaborado por membros do governo de David Cameron (Conservador), com apoio dos Trabalhistas, da oposiçao. A decisao foi referendada pela Rainha Elizabeth 2ª através de uma Royal Charter, carta real. Segundo a noticia, jornais e revistas apelaram até o último minuto à Justiça britânica. Na frente do pelotao o Daily Mail, The Telegraph, The Mirror e The Times. Dizem que nao podem aceitar a fiscalizaçao de 1 órgao criado com apoio do governo e de partidos. O novo órgao poderá aplicar multas de valores proximos a R$ 4 mihoes – além de estar capacitado a impor correçoes e pedidos de desculpas por parte dos jornais e revistas.

A nova regulaçao é consequência do inquérito Leveson, concluído em novembro de 2012, que investigou tabloides acusados de grampear telefones de maneira ilegal para conseguir informaçoes. O escândalo, que estourou em 2011, levou ao fechamento do News of the World, de Rupert Murdoch, dono também do jornais The Times, The Sunday Times e Sun. Ao obter o Royal Charter, os políticos celebram um respaldo real, que poderá dar uma vida “estável” ao órgao regulador, seja qual for o governo no futuro, conservador ou trabalhista.

Oficialmente, nenhum veículo é obrigado a assinar o estatuto aderindo às novas regras – respira a br Folha em materia de correspondente – mas admite que poderá haver “uma pressao externa incentivando os jornais a aceitarem, até para nao dar margem a mais derrotas em processos na Justiça”. Informa que o judiciário estaria aconselhando os magistrados a tratarem de maneira diferente quem aderir ou nao às diretrizes do novo órgao.

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