Minha sogra é a que mais cai no marketing – diz uma amiga – Tania Savaget

Estava em uma conversa com amigas falando sobre as últimas compras que, de verdade, elas tinham feito com prazer e que pareciam fazer sentido pra elas. Como vivemos neste tempo de consumo desenfreado muitas delas tiveram dificuldade de se lembrar de alguma compra especial. As mais consumistas foram as mais esquecidas.

Uma amiga, considerada a “mao de vaca” do grupo falou sobre uma bengala especial para a avó dela, que tem uma cadeirinha retrátil, ótima para dar uma descansadinha e garantir a autonomia e a independência de uma senhora de 70 anos. E falou também que ela quase nunca “cai no marketing”, diferente da sogra, que cai sempre.

Esta ideia de armadilha, de algo enganoso e que transforma as pessoas em consumidores incautos e ingênuos me chamou a atençao. Será que é este o papel do marketing? Imagino que nao. Como todas as disciplinas, esta também precisa se reinventar e ser mais do que uma colocadora de coisas no mercado. Já tem gente pensando nisso há algum tempo

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