Na Argentina | A grande mídia de sempre – tóxica, incoerente e anti-patriótica

2013. Em busca de respaldo à sua política de bom colonizador no domínio sobre as Ilhas Malvinas, chamadas de Falklands pelos britânicos, o Reino Unido decide promover um plebiscito, apelando ao conceito de auto-determinaçao, erroneamente aplicado a um território ocupado ilegalmente desde 1833. Na consulta popular, a maioria dos habitantes das Malvinas, na sua maioria descendente dos invasores britânicos, se declara favorável a continuidade do domínio inglês sobre seu território.

2014. Plebiscito na Crimeia. Decididos a voltar a serem chamados de russos, 95% dos habitantes da Crimeia aprovam a anexaçao do seu território ao da Russia, desatando uma catarata de objeçoes por parte das grandes potências ocidentais, incluindo o Reino Unido, que menos de um ano antes defendia ferrenhamente o conceito de auto-determinaçao no caso Malvinas (!)

Manchetes do Clarín, jornal de maior circulaçao da Argentina: Em 2013 – “Arrasador triunfo do Sim no referendo das Malvinas”; Em 2014 – “Polêmico referendo na Crimeia: 95% votou por sua anexaçao à Rússia”.

Esta aí 1 exemplo categórico do papel desempenhado pelos grandes meios de comunicaçao, que longe de exercer a independência da bandeira que levantam, fazem o jogo sujo, contrário aos interesses nacionais, movidos unicamente pelo afã de manipular a opiniao pública contra determinada política de Estado, política esta condenada ao papel de inimiga número 1 a derrubar, sem importar objetividade, coerência, credo, crença, soberania ou interesse nacional.

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