O muro da discórdia agora em Lisboa – efeito Trump?

Tudo por causa de uns cartazes/mupis que foram afixados pela Câmara de Lisboa na zona do Parque das Naçoes, palco do Web Summit 2016, bem no dia seguinte da vitória de Trump nas eleiçoes americanas. Em inglês – para os muitos estrangeiros que participaram do evento – as peças em questao dizem mais ou menos assim – “Num mundo livre ainda é possível encontrar uma cidade para viver, investir e construir o seu futuro, erguendo pontes e nao muros. Lisboa – é assim que nós a chamamos”.

Os críticos de plantao entenderam que era uma alusao direta à polêmica declaraçao do novo presidente dos EUA, quando ainda em campanha anunciou que, se eleito, iria construir um muro na fronteira com o México, para impedir a entrada de imigrantes ilegais no país. Protestos e declaraçoes de políticos à parte – um deles chegou mesmo a dizer, em matéria de capa do Jornal i, que também lamentava serem os “lisboetas a pagar essas criancices do Medina” -, o presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, declarou que nao iria responder pessoalmente a esse caso. A resposta veio através do seu gabinete de comunicaçao, “(…) A campanha já estava pensada, o resultado das eleiçoes reforçou a sua oportunidade”.

Ponto final, parágrafo, ou o 1º sinal de que o ‘efeito Trump’ já começou a marcar os muros visíveis e ainda invisíveis desse ‘our world’, traduzindo, nosso mundo?

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