Palácio das Necessidades – Blue Bus com António Guterres

Hoje à tarde, até o nome do local onde António Guterres fez a sua intervençao para os veículos de comunicaçao portugueses e internacionais parecia estar de acordo com a eleiçao do futuro secretário-geral da ONU – Palácio das Necessidades, sede do Ministério dos Negócios Estrangeiros, onde durante 5 minutos falou em português e depois repetiu o discurso em mais 3 línguas – inglês, francês e espanhol.

Sem esquecer o seu país, “permitam-me uma palavra especialmente dirigida aos portugueses para exprimir o meu profundo reconhecimento”, agradeceu às diversas personalidades que o ajudaram a conduzir uma “campanha extremamente eficaz”, ao Conselho de Segurança por “decidir, por diálogo, com consenso e de forma atempada”. Agradeceu também aos candidatos que o enfrentaram e “à Assembleia-geral das Naçoes Unidas e a todos os Estados-membros por terem decidido um processo de exemplar transparência e abertura”. Sobre o seu mandato, avalia que será de “terrível complexidade”, mas é maior o seu desejo de “servir aos mais vulneráveis, as vítimas dos conflitos, do terrorismo, das violaçoes dos direitos, da pobreza e das injustiças desse mundo”.

Ao terminar, fez questao de mandar um recado para os trabalhadores das Naçoes Unidas e seus parceiros, dizendo que tem “humildade para saber reconhecer a inspiraçao, a coragem e a generosidade daqueles que afrontam os maiores perigos ao serviço da comunidade internacional”. E deixou para o final um lembrete para os mais desavisados – “Estou neste momento recomendado, mas nao sou secretário-geral”, lembrando que “as Naçoes Unidas têm um secretário-geral. Ele chama-se Ban Ki-Moon. Quero aqui prestar-lhe uma homenagem e quero apelar a todos os Estados-membros para que colaborem ativamente, apoiem Ban Ki-Moon nas suas açoes e iniciativas até o final do seu mandato, para que este possa ser concluído com o maior êxito”. Perfeito.

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