A proteçao das marcas vai além das trademarks | texto da Tania Savaget

Quem trabalha com marcas sabe que é cada vez mais importante checar a possibilidade de registro do nome e da marca antes de apresentar a soluçao final para o cliente. Já vivi a frustraçao de apresentar um nome que todos gostamos muito e descobrir que tínhamos checado os registros nacionais, domínios de internet, mas nos esquecido de checar a possibilidade de uso internacional… Tivemos que começar de novo e deixamos nosso cliente muito chateado.

Depois desta experiência, além da parceria com os escritórios de advocacia, promovemos cursos para todos os redatores e profissionais de atendimento para nao termos surpresas. Os processos de busca nao sao mais tao demorados quanto já foram, mas “comem” uma parte importante do projeto. E, desde o início, dividimos o risco com o cliente sobre a dificuldade de encontrarmos nomes e marcas bons e 100% livres.

O assunto está se ampliando tanto que os principais eventos de branding convidam advogados para participar. Ouvi na semana passada que a lei mais ampla é a estadunidense e já permite registros de cores, formas e outros símbolos desde que fique provado que se transformou em marca. Um exemplo é o solado vermelho de Louboutin, copiadíssimo no mundo todo. Ele ganhou a causa e provou que investiu muito para ser reconhecido, até pelos homens quando as mulheres cruzam as pernas e revelam a prova de um legítimo – e caríssimo – Louboutin.

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