‘Repórteres sem Fronteiras’ divulga balanço de 2017 – os jornalistas vítimas de violência

A RSF – Repórteres sem Fronteiras – divulgou seu balanço anual dos abusos cometidos contra jornalistas no mundo. Informa que, em 2017, 65 jornalistas foram mortos, 326 encontram-se atualmente presos, 54 sao mantidos como reféns e 2 estao desaparecidos – todos vítimas de violência que é consequência direta do exercício de sua profissao. O balanço da RSF é elaborado anualmente desde 1995. Dos 65 jornalistas mortos (profissionais, colaboradores de meios de comunicaçao e jornalistas cidadaos), 26 perderam a vida no exercício de suas funçoes, vítimas colaterais de um contexto violento – como um bombardeio ou atentado – e 39 foram assassinados porque suas investigaçoes perturbavam os interesses de alguma autoridade política, econômica ou de grupos criminosos. O balanço deste ano apresenta, contudo, uma reduçao relativa (-18%) do número de mortos em comparaçao com o ano passado (79). Na categoria jornalistas profissionais (50 este ano), a RSF observa que 2017 é o ano menos mortífero em 14 anos. Essa tendência de queda pode ser explicada pelas campanhas realizadas por organizaçoes internacionais e pelos meios de comunicaçao sobre a necessidade de proteger os jornalistas. Também mais numerosos, os treinamentos em segurança física contribuíram para uma melhor formaçao dos profissionais enviados a regioes hostis. Mas explica-se também pela reduçao da presença e do número de jornalistas em países onde a situaçao se tornou particularmente perigosa. Síria e México sao os 2 países mais perigosos do mundo para os repórteres, seguidos de Afeganistao, Iraque e Filipinas. Leia mais aqui.

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