Resposta à contestaçao da Folha sobre a cobertura dos arqvs dos paraisos fiscais

Email enviado pelo autor da materia, Luciano Martins Costa – “A Folha de S Paulo provavelmente nao teve interesse em reproduzir o relato, o que causa estranheza, pois foi o primeiro jornal brasileiro a repercutir os vazamentos do Wikileaks. O desinteresse da Folha se torna ainda mais bizarro se for considerado que a revelaçao dos nomes de proprietários das contas em paraísos fiscais está sendo feita com o trabalho colaborativo de 38 grandes instituiçoes da imprensa internacional, entre as quais o jornal inglês The Guardian, o americano Washington Post, o francês Le Monde e a rede britânica de televisao BBC” – Esse trecho do artigo citado no comentario da Folha, publicado no Observatorio da Imprensa, de minha autoria, está errado.

A Folha de S Paulo publicou uma versao resumida na ediçao de papel, dia 04/04, no caderno ‘Mercado’ (pag. B6) e a versao integral na ediçao digital. Peço desculpas.

Mas recomendo que os leitores comparem com o destaque dado pela Folha ao material do Wikileaks, a partir de 2010, com dezenas de reportagens, que incluíram comentários de colunistas e referências ao episódio conhecido como ‘os papéis do Pentágono’ vazados em 1971. Neste caso das contas ilegais, claramente, houve menos interesse. Nada de chamada na primeira página, nenhum trabalho especial de divulgaçao na versao digital. A ver como a Folha vai tratar daqui para a frente o caso das contas em paraísos fiscais, comparativamente, que se relacionam mais diretamente aos interesses específicos do leitor brasileiro do que os detalhes da presença militar dos EUA no Afeganistao.

Aqui o texto do Luciano republicado pelo Blue Bus e a contestaçao da Folha enviada ao site e publicada ontem.

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