Smartwatches, a aposta das gigantes de tecnologia nos gadgets de vestir

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Nao é novidade que muitas das tecnologias que nos rodeiam hoje em dia surgiram dos filmes de ficçao científica. É o caso dos tablets, vislumbrados já em 1966 na série ‘Jornada nas Estrelas’, do Home Theater, imaginado por Ray Bradbury em ‘Fahrenheit 451’, da internet, da bomba atômica, do Submarino e muitos outros. O smartwatch é mais uma dessas invençoes que parecer ter vindo de um filme do James Bond ou um seriado de super heróis, e faz parte de uma categoria chamada de ‘wearables gadgets’, aparelhos que podem ser vestidos, como é o caso do Google Glass.

Porém, o que mais chama a atençao nos smartwatches nao é a tecnologia em si, mas o porquê dela ter despertado o interesse de grandes marcas como Apple, Google e Samsung. O surgimento desses novos relógios pode parecer prematuro, mas do ponto de vista tecnológico é considerado até tardio. Talvez a demora esteja relacionada ao real valor de um objeto como esse nos dias de hoje, quando aparelhos móveis estao maiores, com maior resoluçao de tela e aumento da capacidade de processamento, tendências incompatíveis com algo que deve ser utilizado no pulso.

Se lembrarmos que nos últimos anos os relógios perderam espaço funcional para os celulares e passaram a ter valor como acessório de vestuário, os smartwatches provavelmente nao substituirao os smartphones. Talvez a saída seja trabalhar na ampliaçao da comunicaçao com os demais gadgets, tornando-se imprescindível nas atividades do dia a dia, com monitoramento da pressao arterial, do nível de insulina, GPS, localizador, controle remoto e qualquer outra utilidade que nao caiba a gadgets nao vestíveis. Resta apenas saber se o relógio voltará aos tempos de ouro e retomará o lugar perdido para o celular.

Armando Neto é do Business Inteligence da DM9 e colunista do Blue Bus

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