2013 – O Facebook, o Google, os nichos, a mobilidade e a publicidade

Do Alexandre Matias leia original no Estadao 2013 – O ano em que o celular pode ultrapassar o computador adaptado para o Blue Bus como ‘O Facebook, o Google, os nichos, a mobilidade e a publicidade’.

“Todo mundo quer saber quando é que o Facebook vai perder a importância – e, principalmente, qual será a nova rede social que vai substitui-lo. Acho que sao 2 movimentos distintos e uma coisa nao está propriamente relacionada à outra”.

“A rede social de Mark Zuckerberg começou 2012 forte e imponente, rumo ao primeiro bilhao de usuários e disposta a abrir capital. Cumpriu as duas promessas, mas o crescimento já nao é mais intenso e o IPO nao chegou nem perto da expectativa entusiasmada do início do ano. Por outro lado, cada vez mais gente deixa o Facebook por motivos diversos – discordam de sua política de privacidade, nao aguentam mais discutir com desconhecidos horas a fio, nao querem mais ver imagens de culto ao ódio, cansaram de misturar trabalho, amigos e família no mesmo ambiente, nao gostam do aplicativo móvel, acham que virou uma plataforma de anúncios”.

“Sobre o último caso, é fato. Seu concorrente direto, o Google, também se sustenta em publicidade, mas enquanto recolhe dinheiro graças à sacada do Ad Sense, a empresa também tem o sistema operacional móvel mais popular, mapeia e digitaliza o mundo em seu serviço cartográfico, tem tablets, celulares e uma tentativa de fundir TV com internet, além dos futurísticos Google Glasses… Enquanto isso, o Facebook apenas vende formas de socializar conteúdo de seus domínios. Repete a lógica da America Online em seus primeiros dias, algo que se provou insustentável. As pessoas nao ficam no mesmo site o tempo todo”.

Alexandre Matias é diretor de redaçao da revista Galileu

publicidade

publicidade