Entre a tela da TV, do celular e do PC, os jovens brs querem todas elas

publicado originalmente em outubro de 2012, resgatada usando o Randomize – ver menu ao lado

A concorrência entre as telas (TV, computadores, celulares), pelo menos do ponto de vista de crianças e adolescentes brasileiros, simplesmente nao existe. A regra para essa garotada é a coexistência integrada entre diferentes aparelhos – cada meio ocupa um espaço específico dentro do ‘ecossistema midiático’. Essa é a principal conclusao da pesquisa Kids Experts, estudo anual da Turner, que este ano dedicou-se a analisar o papel das telas na vida dos nossos jovens.

Esse público pode ser definido, ainda segundo a pesquisa, como caçador de conteúdo multimidia. Nada menos que 96% dos adolescentes no Brasil dizem que é fundamental que o conteúdo de uma empresa esteja disponível simultaneamente em todas as plataformas. Porém, para essa geraçao que vive em tempo real, a propaganda é considerada desnecessária, algo que sao ‘obrigados a ver’, que atrapalha, interrompe e demora. Por outro lado, ela traz informaçao. Por isso mesmo, fundamental para quem quiser falar com esses jovens é a relevância e adequaçao de cada meio à mensagem.

Na internet, por exemplo, os videos publicitários devem ser curtos, as marcas devem contar histórias, abusar do humor e evitar adotar a mesma abordagem para todos os públicos. No celular, onde a propaganda é considerada altamente invasiva, a soluçao é ser breve, criar aplicativos divertidos e usar mensagens leves e bem personalizadas. Já a TV paga é onde a publicidade é mais natural, na visao de crianças e adolescentes. É na TV que eles conhecem as novidades e escolhem os presentes que vao pedir aos pais. Mas as mensagens nao devem ser genericas demais, nem infantilizadas.

Em resumo, a pesquisa da Turner descobriu que independente do tipo de tela, o sucesso na comunicaçao com jovens está mesmo na adequaçao da mensagem ao meio. O que, aliás, é verdade para consumidores de qualquer idade… ;-)

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