Omnicom atribui fracasso da fusao a “diferenças culturais”, Publicis tem outra versao

Omnicom e Publicis nao estao mais atribuindo o fracasso da sua fusao aos custos ou desafios regulatórios que ambas responsabilizaram por atrasos e dificuldades ao longo dos últimos meses. A conclusao é do Ad Age, depois de ouvir a recente explicaçao da Omnicom sobre o ocorrido. Segundo John Wren, CEO do grupo, eles já sabiam que haveria diferenças de cultura corporativa – “Eu sei que nós subestimamos a profundidade dessas diferenças. Eu quero enfatizar que foram diferenças de cultura corporativa, nao nacional”, disse Wren. Durante a conferência, realizada na última 6ª feira, Wren disse ainda que “incerteza nao é bom para ninguém e quando anunciamos essa transaçao acreditávamos que ela seria concluída em 6 meses (…) Aqui estamos nós 9 meses depois com várias questoes. Nao havia uma linha de chegada a vista. Isso nao é saudável”. O CEO disse ainda que nao planeja tentar fazer uma fusao como essa tao cedo, mas negou que tenha perdido clientes por causa do negócio anunciado. O discurso da Publicis é parecido, mas o Ad Age observa que Maurice Levy, CEO da Publicis, deixou a entender que a Omnicom estava pedindo demais. “Uma fusao de iguais pode funcionar se a igualdade é respeitada. Você nao pode dizer uma coisa e fazer outra. E igualdade é algo a que estávamos absolutamente a favor. Você nao pode ter uma fusao de iguais quando o CEO, o CFO, o conselho geral sao da mesma companhia. Ou entao me diga você o que é uma fusao de iguais”. Ouch! Leia matéria na íntegra aqui.

publicidade

publicidade